Adeus para as crenças limitantes - Papai Educa

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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Adeus para as crenças limitantes

Nós, pais, temos o papel de encorajá-las, permitir que elas tentem, oferecer ajuda, porém jamais reduzir sua capacidade

03 de Março de 2020
1 comentários

Quantas crenças limitantes você já ouviu na sua vida? “Você é lerdo, é burro, é mal educado, não sabe, não aprende, é chato, é sem graça, é nojento, tem os defeitos do seu pai, da sua mãe, é arteiro, é impossível” e tantas outras frases repetidas que em algum momento ecoou e nos rotulou e, inconscientemente, nos impede, na vida adulta, de avançar, fazer algo novo, acreditar em si.

Foto: Arquivo Pessoal

Cuidar daquilo que proferimos aos nossos filhos é fundamental para criarmos seres humanos saudáveis emocionalmente. O incentivo melhora a autoestima, gera confiança, torna a criança mais segura daquilo que ainda tem dificuldades de execução ou mesmo controle, como os sentimentos confusos na primeira infância.

Entender as limitações dos filhos é fundamental para superá-las. Durante uma birra, a criança pode espernear, pular, gritar, se jogar no chão, bater, chutar. Para ela, que ainda está em desenvolvimento, a frustração que a levou ao “show” é abarrotada de conflitos. Não compreende aquilo que está sentindo. Respire, acalme-a. Não é competição de gritos e violência.

Da mesma forma outra que está em processo de alfabetização e precisa treinar, repetir, memorizar e aprender, o que leva tempo, dedicação e paciência dos pais. Aliás, cada criança tem seu ritmo de aprendizado e desenvolvimento e deve ser tratada como única, compreendida e direcionada para que vença seus desafios. Nós, pais, temos o papel de encorajá-las, permitir que elas tentem, oferecer ajuda, porém jamais reduzir sua capacidade.

Quantos de nós, adultos, ainda escutamos expressões limitantes? “Você não consegue fazer isso; não tem simpatia para esta área; se sair do emprego não arrumará outro; é isso...é aquilo”. Apontamentos que, da mesma forma, nos travam antes de enfrentarmos o medo. Todas as crenças são formadas por aquilo que ouvimos, vimos e tornamos como verdade em nossa vida. E isso reflete na nossa forma de pensar, sentir, agir, pois elas se tornam reais.

A velha frase “As palavras têm poder” se enquadram perfeitamente nesta situação. Cuide daquilo que você profere às crianças e creia ainda que tudo aquilo que considera negativo em si não precisa ser eterno. Podemos mudar este quadro em nosso caminhar e tornar o dos nossos pequenos ainda mais leve, com frases de afirmação (diferentes dos elogios), para que criem conexões com aquilo que os tornará felizes e saudáveis. Assim, enxergarão a si e ao mundo!

* Os textos só podem ser reproduzidos mediante autorização do autor e desde que citada a fonte.

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MAIS 1 COMENTÁRIOS

Elison Suares

05 de Março de 2020

Concordo plenamente ! É na primeira infância que a identidade da criança está sendo formada e nos como pais são as pessoas que as crianças mais confiam , costumo dizer que antes de acreditar nelas ou até mesmo em Deus .. elas buscam acreditar nos responsáveis ! Se esses ( pais ou responsáveis)não instalar uma identidade positiva, somente em um longo processo terapêutico ou até mesmo algumas sessões de Coaching para sanar e instalar crenças fortalecedoras ..

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