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paternidade ativa
Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.
Pensantes, críticas, decididas e argumentadoras... Desta forma se revelam algumas crianças já nos seus primeiros anos de vida... Antes de acolher qualquer direcionamento, questionam, se negam e buscam testar até onde conseguem ir. Atitude contemporânea? Temperamento forte? Muitos pequenos são assim, ainda mais quando estão motivados por informações e recursos tecnológicos desde seu nascimento! Estudos mostram que 30% da conduta humana é determinada pela genética... Porém, a criação e a educação influenciam a personalidade, em sua maioria.
Foto: Arquivo Pessoal
Por aqui, meu filho que está prestes a completar 5 anos, normalmente assume liderança em grupo, gosta de mostrar-se independente e dono do próprio nariz no convívio social... Exige poda, lapidação, incansavelmente nestas ocasiões... É preciso o olho no olho, a conversa firme e franca! É do tipo que respeita, mas cobra explicações... Questiona, quer respostas práticas, não se contenta com o que não compreende... pede esclarecimentos... Não fica com dúvida. Aliás, quem? Têm dias que me canso, não quero cobrar o tempo todo, dou linha na pipa para que eu e ele respiremos... também preciso ceder, aprender a receber a negativa e refletir sobre ela. Às vezes, só quer ser ouvido!
Desde muito cedo, as crianças se opõem ao “não”. Berram, esperneiam, choram, se jogam no chão, em frente a estranhos e conhecidos. A birra é a forma que encontram para lidar com o turbilhão de sentimentos e mostrar a frustração diante de ter a vontade negada ou vetada, até mesmo por sua segurança. Eles não têm noção do perigo, do risco, das consequências…
Entre o primeiro e o terceiro ano de vida, aqui, as cenas eram corriqueiras. E nestas horas, a princípio, a gente não sabia o que fazer, principalmente em ambientes públicos. A dúvida era se ignorava, corrigia ou enfiava a cabeça no primeiro buraco que encontrasse. Gênio forte não pode ser sinônimo de desobediência!
No início, por falta de informação, pareceu tão difícil, incontrolável... Nesta fase, as crianças mergulham na terrível adolescência infantil, já abordado em artigos anteriores, uma tenebrosa crise dos dois anos, que parece não acabar nunca. E lembra-se daquela frase "O dia em que você for pai, vai entender". Pois é, a gente descobre isso logo que os pequenos nascem... E, com medo do julgamento social, trava. Se corrigimos em meio aos outros, somos condenados e, se não fizermos nada, da mesma forma “cravam pregos nas mãos e pés”.
Pois bem, a melhor forma de vencer a birra é entendê-la como um feedback emocional, que deve ser contornado e resolvido pelo adulto, pois nem mesmo a criança sabe como lidar com seus sentimentos. Há aqueles que se utilizam de unhadas, mordidas e tapas, atitudes comuns nesta fase... Ajudá-los a se controlar é a melhor saída nestas ocasiões. Também não perca o controle da situação, saia do ambiente, se necessário, espere a criança se acalmar e depois converse. Ameaçar ou mesmo partir para a agressão física não funciona.
As explosões emocionais devem ser bem interpretadas pelos pais, que não podem comparar a conduta dos filhos com outros da mesma faixa etária. Aliás, cada um reage de um jeito. Não presos ao fato de que se o comportamento humano é influenciado em sua maioria pela genética ou o ambiente, educar um filho requer paciência, entendimento das necessidades, humildade, respeito, amor... É uma troca de experiências e vivências... Quantos irmãos que desfrutam da mesma educação paterna e materna se constroem totalmente diferentes? E se ainda nos falta maturidade em muitas ocasiões. Imaginam a eles? Sem poções mágicas, nem sempre acertamos... mas seguimos no objetivo de não anularmos sua personalidade ao educá-los!
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02 de Abril de 2019
O maior poder do universo é o da concepção...maior energia do que a de gerar um ser não há! E já que os geramos toda compreensão e energia seria pouca... Sou cir dentista e pai de Giulia (11a) a doce, também de Iolanda 3 p 4 aninhos (a pimentinha)...E aprendendo , a cada dia...que devemos ser uma metamorfose ambulante para vivermos melhor... Texto bacana Leandro parabéns!
10 de Outubro de 2018
Tenho uma filha de 4 anos,e ela tbm tem uma personalidade muito forte.Ainda estou tentando lidar com jeitinho dela.Esse post ajuda muito!
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Obrigado, Fernanda! :)
25 de Julho de 2017
Muito boa sua reflexão, Leandro Concordo com você. É preciso paciência, carinho e diálogo. Não é fácil, mas vale a pena Adorei a foto! Bjs
19 de Julho de 2017
Parabens pelo post aqui conversamos sempre tudo é explicado aqui em casa. O respeito é sempre ensinado em casa e o porque da atitude que tomamos.
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Essa troca é muito importante, Mariana, tendo em vista que a criança sempre saberá a razão da orientação. E não viverá de respostas como "porque não!"
19 de Julho de 2017
Paciência, paciência e paciência! Nesta fase estão descobrindo tudo e principalmente a si mesmo, normal estas impulsos. Cabe à nós conduzir de forma que não prejudique a ele e aos próximos!
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Tem toda razão. São normais! Aos poucos, eles conhecerão, de fato, a razão pela qual são direcionados.
18 de Julho de 2017
Adorei o texto! Aqui tenho duas filhas com personalidades bem diferentes, e observo que muito é reflexi do ambiente e do que ela recebe de orientações, de amor e de atenção!!!!! Minha caçula tem o temperamento mais forte, mas está crescendo e começando a entender que não pode tudo e que tem que respeitar as normas e os outros.
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Como os dedos das mãos, os filhos não são uns como os outros, não é Regina? Assim, aprendemos a aprender com eles, também!
18 de Julho de 2017
É lendo sobre seu filho muito lembrei da minha, aqui a personalidade sempre foi e é "forte"! Opiniões, expressão, dúvidas, esclarecimentos estão sempre presentes no nosso cotidiano. Com amor, paciência e conduzindo estamos sempre nos entendendo e respeitando os espaços como deve ser
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Limites e compreensão conduzem melhor a relação, que pode ser de troca e não de imposição. Obrigado por compartilhar, Tatiane.
17 de Julho de 2017
Concordo. Crianças estão em formação, tanto física quanto emocional. Precisam ser amadas, sentir seguras e nas situações mais difíceis, uma boa conversa. Os pais tbm precisam mostrar autoridade respeitando o espaço do menor. É o que penso em relação ao tema. Aguardando o próximo artigo...
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É isso mesmo, meu amigo. Assim, com equilíbrio, conseguiremos conduzi-los para uma formação saudável, emocionalmente.
17 de Julho de 2017
Vc descrevendo ele, me via pequeno meus pais me descrevendo. Personalidade é isso. Opinião, atitude. Texto esclarecedor.
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Tão bom quando a gente se encontra no outro! Obrigado, Fernando!
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