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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Crianças em quarentena

Deixe que os pequenos desenvolvam as brincadeiras à sua maneira e encontre alternativas sozinhas para o ócio

22 de Março de 2020
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O mundo se mobiliza para o controle do coronavírus. A determinação de quarentena visa achatar a curva crescente de casos da pandemia que tem feito vítimas fatais em todo mundo. Colégios, escolas de idiomas, academias kids e espaços públicos suspenderam suas atividades e serviços por tempo indeterminado. Algumas empresas, da mesma forma, dispensaram seus funcionários para que fiquem em isolamento em casa. Mas lembre-se: quarentena não é férias!

Foto: Arquivo Pessoal

No começo do século 20, para combate à gripe espanhola, medidas restritivas adotadas pelas autoridades já eram uma realidade: lavar as mãos e evitar as aglomerações. Sair da rotina requer um novo planejamento para que as atividades laborais continuem sendo executadas pelos pais que, agora, estão com os filhos em casa.

E haja jogo de cintura para ocupar o tempo das crianças que tiveram uma rotina interrompida por medidas de segurança. Jogos, pinturas, desenhos, leitura coletiva, brincadeiras de antigamente e atividades manuais podem ganhar ainda mais vida nos quintais. Permitir que a criança transforme o ócio em criatividade, do mesmo modo, é indispensável no desenvolvimento da autonomia. É tempo de desacelerar, mas ao mesmo tempo não tornar o celular, tablet ou TV as alternativas. Opte pelo corre-corre, esconde-esconde, pega-pega, pular corda, jogar bola, queimada, andar de bicicleta, patins, skate… Atividades lúdicas que também atuam contra o sedentarismo e a obesidade infantil.

Embora a criança possa receber sugestões de atividades, incentivo à prática e seja ensinada a executar, é importante garantir que ela desenvolva a brincadeira à sua maneira. Gerenciar as regras, ouvir o subconsciente, apoderar-se do dinamismo, da competitividade e até mesmo vivenciar e avaliar os riscos. É necessário raciocinar, encontrar soluções, ter insights e gerar ideias! Isso fortalecerá sua capacidade de administrar diversas questões, por meio de um olhar criativo e menos impeditivo. Vencer etapas e atingir desempenho produtivo é favorável à autoestima e ao sentimento de satisfação.

Chamar o coleguinha para brincar em casa ou se deslocar à residência dele não é recomendado neste momento, assim como permanecer com os avós, que compõem o grupo de risco. Os pais podem e devem ser participativos e presentes nesta parceria com as brincadeiras. O tempo de quarentena pode ser aproveitado da mesma forma para falarmos com os pequenos sobre cidadania, de cuidado consigo e com o próximo, da importância de se decidir pela coletividade e a repensar nosso papel como cidadãos. É um desafio de nível global e temos a liberdade e responsabilidade de convivermos democraticamente com saúde e qualidade de vida. Juntos somos mais fortes!

* Os textos só podem ser reproduzidos mediante autorização do autor e desde que citada a fonte.

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