Bronquiolite e a alta incidência em crianças e bebês no inverno - Papai Educa

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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Bronquiolite e a alta incidência em crianças e bebês no inverno

Diagnóstico rápido pelo pediatra é fundamental no tratamento da doença que dificulta a respiração

15 de Junho de 2017
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A bronquiolite viral é uma doença que tem atingindo cada vez mais crianças de até dois anos. Ela é uma inflamação dos menores tubos que, dentro dos pulmões, levam o ar aos alvéolos, onde ocorre a troca de oxigênio por gás carbônico. "O fator preocupante da doença é que ela começa de maneira leve, muitos pais pensam que é apenas uma gripe, até evoluir para um quadro mais grave, onde a criança às vezes precisa da ajuda de aparelhos respiratórios.", explica Fayad Khodr, pediatra da Clinica Fares Osasco.

Foto: Divulgação

Transmitida pelo ar, por meio do vírus sincicial respiratório (VSR), seu maior índice ocorre em épocas de baixa temperatura, nas estações de outono e inverno. Isso ocorre porque nessa época é normal que fiquemos mais aglomerados em ambiente fechado, sem circulação de ar, gerando maior proliferação do virus. Para um adulto o VSR nada mais é do que um resfriado, mas no organismo de bebês e crianças, esse vírus ocasiona insuficiência respiratória, ou seja, dificuldade para respirar.

Com o aumento de casos de bebês e crianças infectados pelo vírus, os responsáveis devem redobrar os cuidados, pois a contaminação acontece principalmente por beijo e toque com as mãos.

Também é possível contrair por meio de objetos compartilhados, como utensílios de cozinha, toalhas ou brinquedos.

O VSR é um dos principais responsáveis pelas infecções respiratórias em crianças menores de dois anos, sendo o causador de até 75% dos casos de bronquiolites.  Não existe um tratamento especifico para a doença, cada caso deve ser analisado pelo pediatra, que indicará o uso de medicamento ou algo complementar.

É fundamental para a prevenção que os responsáveis deixem a casa ventilada, lavem sempre as mãos e higienize-as com álcool gel. Se algum morador da residência estiver gripado, é indicado o uso de mascara no contato com a criança e evitar lugares com aglomeração de pessoas. 

Ainda segundo o pediatra, crianças que apresentem vômitos, respiração com mais de 60 inspirações e expirações e pele azulada devem ter atenção redobrada. 

“O alerta que sempre faço é que os responsáveis devem estar sempre atentos. Qualquer suspeita deve ser diagnosticada por um pediatra, pois às vezes o tratamento é tranquilo, outras vezes não. Existem muitos casos em que a criança é internada, e isso gera muito estresse para os responsáveis e para a criança. Por isso, a prevenção é fundamental antes da evolução de um quadro mais grave.”, conclui.

ENTENDA 

Sintomas:

Os sintomas da bronquiolite  são muito semelhantes aos de um resfriado. Começa com corisa, falta de apetite, mudança no comportamento, fazendo a criança ficar um pouco mais quieta que o habitual até evoluir para chiado no peito e tosse.  

Pele levemente azulada, devido à falta de oxigênio, tosse, febre, respiração rápida ( taquipneia) e retrações intercostais,  que é o afundamento dos músculos ao redor das costelas à medida em que a criança tenta respirar. 

O porquê apenas crianças contraem:

A bronquiolite atinge crianças de até dois anos por conta do seu aparelho respiratório, que não é totalmente desenvolvido, assim como seu sistema imunológico, porém outros fatores também podem colaborar, entre eles: falta de amamentação, nascimento prematuro, alguma condição subjacente no coração ou nos pulmões, sistema imunológico enfraquecido ou ainda não totalmente desenvolvido e exposição à fumaça do cigarro.

(Com Assessoria de Imprensa)

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