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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Já ouviram falar em “Síndrome cabeça de texto”?

Especialista revela qual a ligação entre dores cervicais e o uso dos dispositivos móveis

13 de Janeiro de 2019
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A Síndrome Text Neck, conhecida como “Síndrome cabeça de texto”, surgiu a partir de 2007, com a entrada dos smartphones e tablets no mercado, sendo também os notebooks colaboradores deste mal. Trata-se de dor na região cervical, podendo irradiar para ombros e todo o braço, mãos e cabeça. Todos esses sintomas, podem ser causados pelo uso excessivo e mau uso dos equipamentos eletrônicos. Pode atingir adultos e crianças.

Foto: Divulgação

Os brasileiros - segundo as últimas pesquisas -, acessam as redes sociais em uma média de 3 horas e meia por dia, normalmente com a cabeça muito inclinada para frente, posição extremamente desfavorável para a saúde da coluna cervical. A cabeça nesta posição pesa em torno de 4 e 6 kg, podendo chegar a pesar 27 kg, sustentados pela musculatura à volta do pescoço. Tal cenário, por muito tempo e ao longo dos dias, semanas e meses, pode causar a Síndrome Text Neck, com seus tão desagradáveis sintomas.

Segundo a fisioterapeuta Ana Gil, “clientes cada vez mais jovens procuram o consultório com o relado de dores na coluna e disfunções relacionados ao uso excessivo dos celulares". A orientação que costuma dar aos pacientes, é para que reduzam o tempo de utilização dos tablets e smartphones e quando forem utilizar, busquem apoiar os braços e deixem a cabeça o mais para frente possível.

A região mais flexível da coluna é a cervical, que consiste de 7 vértebras, discos intervertebrais entre elas que são responsáveis por absorver o impacto, músculos e ligamentos que ajudam a manter a coluna no lugar. Ana ressalta que “é preciso estar de olho na postura ao utilizar esses equipamentos que cada vez fazem mais parte de nossas vidas. E principalmente, ficar de olho nas crianças, evitando problemas posturais futuros e mais graves”, finaliza ela.

Outra análise

Em Natal, um estudo piloto realizado por alunos concluintes do curso de Fisioterapia da Faculdade Maurício de Nassau, mostrou que a maioria das pessoas que apresentam amplitude reduzida dos movimentos da cabeça e pescoço além de desalinhamentos na região da coluna cervical (área mais próxima ao crânio), afirma utilizar o telefone celular por mais de duas horas ao dia. O orientador da pesquisa, Rodrigo Marcel Valentim, mestre em Fisioterapia, explica que a longo prazo as queixas relatadas podem evoluir da cervicalgia (dor na cervical) para problemas mais sérios como hérnias de disco, alterações nos ombros e repercussão de lesões para outras regiões da coluna.

(Com Assessoria de Imprensa)

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