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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Remoção de dispositivos digitais do quarto pode melhorar o sono

Incentivar à rotina para dormir e incluir atividades calmantes compõem as indicações aos pais e especialistas

27 de Dezembro de 2017
1 comentários

A remoção de mídia eletrônica do quarto e o incentivo a uma rotina calmante para dormir estão entre as recomendações que os pesquisadores de Penn State reuniram em um manuscrito recente sobre mídia digital e sono na infância e na adolescência. Ele aparece no primeiro suplemento especial sobre este assunto no Pediatrics e é baseado em estudos anteriores que sugerem que o uso de dispositivos digitais antes da hora de dormir leva ao sono insuficiente.

Foto: Divulgação

O manuscrito, em inglês pode ser acessado aqui.

 As recomendações, para pediatras e pais, são:

* Faça do sono uma prioridade falando com os membros da família sobre a sua importância e suas consequências saudáveis;

* Incentive uma rotina para dormir que inclua atividades calmantes e evite o uso de mídia eletrônica;

* Incentive as famílias a remover todos os dispositivos eletrônicos do quarto de seus filhos ou adolescentes, incluindo TVs, videogames, computadores, tablets e telefones celulares;

* Fale com os membros da família sobre as consequências negativas da luz brilhante dos objetos eletrônicos durante a noite no sono; 

* Se uma criança ou adolescente estiver apresentando problemas de humor ou comportamentais, considere o sono insuficiente como um fator contribuinte.

“Revisões recentes da literatura científica revelam que a grande maioria dos estudos evidencia uma associação adversa entre o consumo de mídia baseado em tela e a saúde do sono, correlacionando principalmente as horas de dormir atrasadas e a duração total reduzida do sono", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski.

As razões por trás dessa associação adversa provavelmente incluem o “tempo gasto” em telas que substituem o “tempo gasto” em dormir, a estimulação mental do conteúdo da mídia e os efeitos da luz dos eletroeletrônicos interrompendo ciclos de sono, de acordo com os estudos.

Os pesquisadores estão explorando ainda mais esse tópico, trabalhando para entender se o uso da mídia afeta o tempo e a duração do sono entre crianças e adolescentes; o papel das práticas parentais e familiares; os links entre o tempo de tela e a qualidade do sono e o cansaço; e a influência da luz dos eletroeletrônicos sobre a fisiologia circadiana e a saúde do sono entre crianças e adolescentes.

Com Assessoria de Imprensa do médico Moises Chencinski)

Fanpage: https://www.facebook.com/doutormoises.chencinski/

 

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MAIS 1 COMENTÁRIOS

Marcelo Teixeira

28 de Dezembro de 2017

O resultado da pesquisa vem ao encontro do que nós, pais, presenciamos no dia a dia: filhos dormindo cada vez mais tarde, por conta de dispositivos eletrônicos, e dormindo mal. Tirar smartphones e tablets de suas mãos, ainda mais retirando-os do quarto, não é tarefa fácil, mas sim necessária. Parabéns pelo texto!

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