Subiu a mensalidade escolar. E agora? - Papai Educa

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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Subiu a mensalidade escolar. E agora?

Diagnóstico atual e planejamento financeiro são essenciais para equilibrar orçamento, indica especialista

23 de Setembro de 2017
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As mensalidades escolares podem ser reajustadas entre 4% e 8% em São Paulo, segundo o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo). Parece pouco, mas para uma família com dois filhos em escola particular pagando R$ 600/mês por filho, o aumento no orçamento pode ser de R$ 192 mensais.

Foto: Divulgação

Esse é um tema delicado, pois, na verdade, é um investimento no futuro dos filhos, portanto, não pode ser tratado de qualquer maneira, “do jeito que der”. É necessário se programar, fazer as contas com antecedência e cortar gastos, se necessário. Tudo para garantir um estudo de qualidade às crianças.

É importante que a família faça um diagnóstico financeiro para saber em qual situação se encontram. Se for de endividamento, é hora de rever todos os gastos e avaliar, inclusive, a continuidade do filho na escola, os prós e contras. É o que orienta Reinaldo Domingos é Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br).

É preciso traçar um planejamento financeiro para 2018, considerando o valor reajustado da matrícula e se ele caberá no orçamento, sem comprometer as demais despesas e acabar levando a família ao endividamento ou, pior, à inadimplência.

Desejo da criança

É importante sentar e conversar com as crianças e jovens para saber se gostam da escola atual e querem continuar. Muitas vezes, não percebemos algo nesse sentido e acabamos fazendo um esforço para mantê-los em um lugar que nem sequer gostariam de estar. Caso a criança prefira mudar, dá tempo de fazerem uma pesquisa juntos, buscarem outras opções e analisarem para ver se cabe no bolso.

Negociação com a escola

Se quiserem muito continuar, mas a situação financeira não está permitindo, recomendo que marquem umareunião com o diretor, expliquem a situação e perguntem como pode ser feito para viabilizar a permanência.

Muitas vezes, perdemos oportunidades por falta de tentar. Pode ser que consiga uma bolsa, um desconto, mesmo que temporário, uma isenção da matrícula ou mesmo uma condição especial para pagar as mensalidades.

Enfim, é preciso tentar. A educação deve ser sempre uma prioridade. Se ainda assim não der certo, talvez tenha que partir para o plano B e procurar outra instituição. Essa transição pode ser um pouco dolorosa para a criança, por isso, não a deixe de fora das decisões, explique o que está acontecendo e tente fazer com que a situação ocorra da melhor maneira possível.

Gastos adicionais

Nesse processo de planejamento para 2018, é importante considerar despesas intrínsecas à rotina escolar, como uniforme, lanche, material, eventuais passeios, transporte, etc. Com esforço e educação financeira é possível garantir um estudo de qualidade para a nova geração, que formará uma sociedade muito mais consciente e sustentável do que a nossa.

(Com AI da DSOP Educação Financeira)

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