TDAH na vida adulta. Quais os sintomas? - Papai Educa

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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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TDAH na vida adulta. Quais os sintomas?

Excessos de atividades na rotina agravam os casos do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

07 de Novembro de 2022
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O excesso de atividades e a urgência da vida, em que a grande maioria das pessoas, sejam adultos ou crianças, demonstram uma necessidade de fazer tudo ao mesmo tempo e agora, estimula comportamentos sociais desajustados, que, de certa forma, auxilia no agravamento de casos de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Foto: Divulgação

Um transtorno que causa diversas reações incômodas e características que atingem inúmeras pessoas ao redor do mundo, e que estão aumentando, conforme pesquisas.

E o que é esse transtorno? Como podemos identificar a presença dos sintomas em adultos? E o que pode ser feito para controlar a presença do TDAH?

O TDAH é um tipo de transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e, frequentemente, acompanha o indivíduo por toda sua vida. Para fechar o diagnóstico de TDAH em adultos, é necessário avaliar a presença do transtorno na infância do indivíduo e classificar os sintomas apresentados.

Portanto, não são só as crianças que podem ser diagnosticadas com o transtorno, os adultos também sofrem desta patologia. No entanto, a identificação não é tão fácil, pois os sintomas se confundem com outros diagnósticos. Mas ganham destaque situações marcadas pela desatenção, inquietude e impulsividade. Fatores determinantes para o fechamento do quadro.

É muito importante estar atento aos sinais para conseguir classificar corretamente o transtorno e tomar as medidas adequadas para garantir o sucesso na busca do equilíbrio da mente e do corpo, reduzindo assim, a manifestação tão dolorosa desse distúrbio.

Os principais sinais são: Instabilidade profissional; rendimento abaixo da capacidade intelectual;  falta de foco e atenção; dificuldade de seguir rotinas; desorganização; dificuldade de planejamento e execução das tarefas propostas; procrastinação; ansiedade diante das tarefas não estimulantes; dificuldades nos relacionamentos; relacionamentos instáveis; frequente alteração de humor; frequentes esquecimentos com perdas e descuidos para datas e reuniões importantes; dificuldades para expressar suas ideias e colocar em prática o que está pensando; dificuldade para escutar e esperar a sua vez de falar – fala muito e ouve pouco; frequente busca por novas coisas que o estimulem – não estão satisfeito com nada; intolerância a situações monótonas e repetitivas.

Além disso, ainda pode-se observar a insônia severa; gastrites intensas; nervosismo frequente; diminuição do apetite e cefaleias constantes e cada vez mais fortes.

O trabalho psicoterápico é essencial para o equilíbrio mental do indivíduo, mas  podemos destacar outras ações que podem auxiliar no controle deste processo, objetivando a eliminação da sensação angustiante provocada pelo TDAH, por exemplo: aprenda a criar horários regulares de produtividade, de refeições,  de atividades físicas e de descanso; organize cronogramas em relação às suas obrigações,  projetos e lazer; crie o hábito em ter uma agenda onde você anote, antecipadamente,  os compromissos do dia seguinte e verifique tudo pela manhã antes de iniciar seu dia – Isso ajudará a se sentir produtivo e organizado; tenha sempre à mão algo para fazer lembretes ou anotações; realize atividades físicas que ajudem na desaceleração do corpo e da mente e desenvolva atividades e rotinas que auxiliem na reeducação da respiração.

Em resumo, concluímos que o TDAH gera instabilidade profissional, desorganização, rendimentos abaixo da capacidade intelectual do afetado, dificuldade nos relacionamentos e agravamento dos casos de ansiedade, depressão, alterações de humor e bipolaridades. Enfim, com a saúde não se brinca., o mais indicado é buscar a terapia para que a autonomia sobre suas ações seja promovida, assim como a desaceleração da mente, contribuindo para uma vida cotidiana mais saudável.

Artigo: Andréa Ladislau, psicanalista

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