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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Terapeuta explica como a brincadeira pode driblar jogos online

Helenise Vieira diz que tecnologia não substitui o afeto, o carinho, o contato físico e visual que são essenciais para o ser humano

10 de Junho de 2017
2 comentários

Os jogos online têm feito pais ou responsáveis ficarem em alerta para os riscos que crianças e adolescentes estão expostos, tanto no ambiente virtual como também fora dele. Além do medo, a discussão sobre o tema, a partir do caso do game "Baleia Azul", deu espaço para reflexões que talvez nunca tenham sido feitas antes, como a importância de estar presente no dia a dia dos filhos, de fazer com que ele se sinta amado e protegido e, além disso, o quanto é essencial a integração da família. A terapeuta ocupacional Helenise Helena Vieira defende que as brincadeiras e atividades recreativas são opções para um bom relacionamento entre pais e filhos.

“Desde o nascimento do bebê e sua chegada em casa, damos início à construção de um vínculo, que se estenderá por toda a vida. Para que esse elo seja construído, é necessária a interação entre pais e filhos. A melhor forma para que isso aconteça, principalmente nos primeiros anos de vida, é através da brincadeira e das atividades recreativas. Os estímulos sensoriais e motores são importantíssimos para o desenvolvimento infantil e o aprendizado de uma maneira geral, tanto cognitivo como emocional. Se o vínculo for bem formado, o diálogo se torna algo natural, facilitando o convívio e prevenindo o envolvimento com jogos e relações perigosas”, complementa.

Para a terapeuta, a tecnologia oferece benefícios se bem utilizada, porém ela não substitui o afeto, o carinho, o contato físico e visual que são essenciais para o ser humano. “Quando mergulhamos no mundo da tecnologia e dos jogos ficamos mais sérios, céticos e frios. A criança precisa desenvolver muitas habilidades e a melhor maneira de gerar esse aprendizado é através de brincadeiras”. Para isso, os filhos precisam se sentir motivados. A brincadeira deve ser espontânea e criativa, sem que os pais ou responsáveis imponham as suas preferências, mas sim, que observem o que interessa mais a criança ou adolescente. “A partir do momento que esse interesse é identificado podemos passar qualquer mensagem, dar conselhos, limites, regras, trabalhar situações de conflito ou promover a aproximação da família. O importante é que tudo seja feito com carinho e que os pais estejam dispostos a conversar com seus filhos”, explica Helenise.

Além da diversão e do momento de integração em família, as brincadeiras e atividades recreativas também contribuem para o diagnóstico de possíveis problemas psicológicos. Segundo a terapeuta, quando a depressão ou outros problemas emocionais aparecem, existe uma mudança de comportamento e diminuição do envolvimento com a família. A criança ou adolescente se isola, pode demonstrar irritabilidade, frustração e até agressividade. Os pais devem estar atentos às mudanças e se necessário procurar ajuda profissional.

Todas as brincadeiras são bem-vindas, desde que os participantes estejam se sentindo bem. A diretora de Marketing da Calesita, Nadia Vacinaletti, dá algumas dicas de brincadeiras que estimulam o desenvolvimento das crianças e também promovem a integração familiar:

1. Brinquedos de encaixe: as melhores brincadeiras são aquelas que utilizam a atenção compartilhada, ou seja, quando existe interação e troca de ideias, troca de olhares, cumplicidade. E isso pode ser desenvolvido com jogos simples e poucas peças, como o Animal Puzzle.

Animal Puzzle - Dino

2. Brinquedos que estimulam o aprendizado: através da brincadeira em família, as crianças podem aprender coisas novas e também reforçar o que estudam em sala de aula. Brinquedos como o Mini Market, por exemplo, estimulam cálculos, desenvoltura e relacionamento com outras pessoas.

 

Ref 0313 - Mini Market

3. Brinquedos que ensinam atividades do dia a dia: conhecer e aprender funções do cotidiano, que serão desenvolvidas ao longo da vida, também pode ser uma forma divertida de reunir a família. A Fábrica de massas Mamma Mia, por exemplo, ensina a cozinhar através da brincadeira.

 

Fábrica de Massas

4. Brinquedos de passeio: passear também é uma excelente forma de integração entre pais e filhos, além de ser um momento de lazer e diversão. Quando as crianças ainda não andam de bicicleta, brinquedos como o Velocita podem ajudar nessa tarefa.

 

954-2

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

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MAIS 2 COMENTÁRIOS

Michele Gobbato

22 de Junho de 2017

Adorei o post, sou da seguinte opinião a tecnologia faz parte não temos como negar e nem fugir, mas não podemos fazer dela o principal meio de entretenimento, passar momentos sentado no chão, passeando, criando brincadeiras é maravilhoso e é isso que lá na frente eles vão lembrar... Michele Gobbato

Regina

20 de Junho de 2017

Adorei as dicas!!! Acho que a fase mais difícil de cobtrolar é quando já estão maiorezinhos, mas enquanto pequenos eles se entretém com varias coisas facilmente

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