compartilhando a
paternidade ativa
Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.
É uma pandemia! Então, se permita! Está difícil pra todo mundo, até para quem diz o contrário. Você não precisa sair forte de nada; ter conseguido fazer inúmeros cursos; dado conta de todo home office; homeschooling; ou ainda se sentir grato e positivo o tempo todo com esta “grande oportunidade”. Se eu pudesse, essa não seria minha escolha!
Foto: Arquivo Pessoal
Pandemia, coronavírus, isolamento, distanciamento, quarentena... O período só traz à tona o que as pessoas têm internalizadas em si, na alma... Tudo o que recebemos do mundo pode trazer calma ou alimentar nosso desespero. Por isso, cabe a nós buscarmos o equilíbrio. Por aqui, por maiores que sejam os recursos para equilibrar o momento, assim como nós, as crianças demonstram querer retomar sua vida social.
Duvide se todo este cenário de mortes e recolhimento forçado têm sido confortáveis para você! Pra nós não está, mas vamos insistir, resistir, persistir! Seguiremos juntos, nos preservando e protegendo aos demais, até que não nos depararemos com tanta gente se despedindo dos seus familiares, mas sim festejando a “vida”.
No início foi mais difícil, mas aprendemos a não reclamar por não poder colocar o pé do portão para fora! Entendo a necessidade da quarentena, mas reconheço que os pequenos já estão loucos para visitar os avós, se reencontrar com os colegas de classe e brincar com os primos e vizinhos amigos! Há muita impessoalidade no home office, homeschool, videochamada e todas as alternativas que temos encontrado para nos conectar às outras pessoas. Enquanto valorizamos as boas ações que temos tomado neste período, reconhecemos o quanto somos parte de todos aqueles que compõem nosso ambiente de convívio! No meio disso tudo, fazemos o que podemos! Nós, adultos, e eles!
Assim, ame sua família, permita que o tempo juntos seja de reflexão, abrace, beije, ore, planeje, ligue para quem você ama e não está por perto, mas não se culpe de sentir falta de solidão, de não manter o autocontrole o tempo todo com as crianças gritando e correndo pela casa, ou ainda se não vislumbra sua reinvenção profissional enquanto vê seus boletos acumularem na mesma medida que o faturamento cai. Se apegue ao bom, à ressignificação, ao que te faz respirar bem, te torna saudável e mais feliz. Tente ser positivo sim, mas lembre-se: não é retiro espiritual! É uma pandemia!
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