compartilhando a
paternidade ativa
Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.
Quem tem filhos pequenos sabe que o inverno é a estação do ano que mais traz problemas à saúde deles. Os problemas respiratórios crescem demasiadamente nessa época e deixam os pequenos mais frágeis. Nos dias mais frios e com a chegada da primavera, também aumentam os casos de alergias oculares, como a conjuntivite alérgica.
Foto: Arquivo Pessoal
Segundo Marcela Barreira, oftalmologista pediátrica e cofundadora da NeuroKinder, a conjuntivite alérgica quase sempre está associada a outros problemas respiratórios, como rinite e sinusite, por exemplo.
“Porém, o inverno e a primavera são importantes fatores de risco as conjuntivites alérgicas. As mudanças climáticas causam alterações na imunidade das crianças e, por isso, o inverno é o principal desencadeador da conjuntivite alérgica. Os atópicos, ou seja, pessoas que são alérgicas, apresentam risco aumentado para a conjuntivite alérgica, que pode ser desencadeada também por outros alérgenos, como com pó, tapetes, cortinas, cobertores, roupas de lá, bichos de pelúcia, etc.”, explica.
Conjuntivite alérgica x conjuntivite infecciosa
É muito comum confundir uma conjuntivite causada por uma alergia com uma conjuntivite infecciosa, causada por vírus ou bactérias. Por isso, destacamos alguns sinais dos dois tipos do problema, para ajudar na identificação:
Conjuntivite Alérgica | Conjuntivite Infecciosa |
Mais comum no inverno | Muito comum no verão |
Não é contagiosa | É altamente contagiosa |
Causa secreção mais esbranquiçada, como lacrimejamento | Causa secreção amarelada, parecida com pus |
Causa muita coceira | Causa muita ardência |
Pode se estender por semanas | Geralmente, dura de 5 a 7 dias |
Porém, cada tipo de conjuntivite demanda um tratamento diferente. Por isso, é indispensável a avaliação e o acompanhamento de um oftalmopediatra para saber qual o tratamento que deve ser feito.
Tratamento específico
De acordo com a médica, a terapia utilizada para tratar a conjuntivite alérgica é bem diferente dos casos infecciosos, já que em muitos casos é preciso tratar a alergia. “Diferentemente da conjuntivite viral ou bacteriana, cujo tratamento dura de cinco a sete dias e a criança melhora, a conjuntivite alérgica tem o tratamento mais demorado porque há picos de exacerbação e picos de melhora, como qualquer tipo de alergia”, afirma.
Geralmente, são utilizados dois medicamentos para tratar os casos alérgicos: um antialérgico e algum tipo de corticoide em forma de colírio. Segundo Marcela, há casos de conjuntivite alérgica severa em crianças, que necessitam de um tratamento prolongado. “Quando a criança tem conjuntivite alérgica crônica é preciso acompanhar regularmente com um oftalmopediatra, além de controlar os fatores que podem desencadear a alergia. Se os pais já têm conhecimento do que aumenta a alergia, o ideal é evitar que a criança entre em contato com estes agentes alérgenos. Vale lembrar que nenhum medicamento deve ser usado nos olhos sem a devida prescrição médica, especialmente quando falamos de colírios”, finaliza a médica.
(Com AI da Neurokinder)
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30 de Setembro de 2017
Nossa muito boa a matéria, não sabia que existiam dois tipos de conjuntivite. Pedro acordou com os dois olhinhos grudadunhos hoje, mamãe já entrou com os cuidadinho necessários
30 de Setembro de 2017
Eita, já tive muita conjutivite enquanto criança e adolescente. É muito chato. Desejo rápida recuperação ao Guilherme.
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