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Pai do João Guilherme, do João Rafael e da Maria Vitória, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade e jornalismo, especialista em Mídias Digitais.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) faz um alerta importante: a exposição solar na infância e na adolescência exige atenção especial. Segundo a coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, Silvia Soutto Mayor, a exposição ao sol é benéfica e necessária na infância, mas precisa ser feita de forma segura.
Foto: Freepik
“A diferença entre a exposição solar na infância e na idade adulta é que a criança, em geral, costuma ser mais exposta à radiação ultravioleta, porque brinca mais ao ar livre e tem atividades fora de casa", explica a especialista.
Segundo ela, o sol tem papel essencial na síntese da vitamina D e na absorção de cálcio, fundamentais para o crescimento ósseo nesta faixa etária. No entanto, o excesso traz riscos sérios a longo prazo.
“Mais da metade da radiação ultravioleta acumulada ao longo da vida ocorre na infância e na adolescência. Em alguns estudos, esse índice chega a 80%. Quanto mais queimaduras solares a criança tiver, maior o risco de desenvolver câncer de pele na idade adulta", ressalta a médica dermatologista.
Silvia alerta que as queimaduras solares na infância, aquelas que deixam a pele vermelha, quente, com febre ou até bolhas, podem alterar o DNA das células e aumentar as chances de câncer de pele no futuro. “O maior problema da exposição exagerada ao sol é justamente essa alteração celular que favorece o aparecimento de câncer de pele lá na frente”, explica.
Proteção desde cedo
Para garantir uma exposição solar saudável, a médica orienta que bebês com menos de seis meses não usem protetor solar químico. "Nessa fase, a pele é muito fina e permeável. A fotoproteção deve ser mecânica, com roupas, chapéus, bonés e o uso de guarda-sol”, recomenda.
A partir dos seis meses, o uso de filtros solares infantis passa a ser indicado em casos de exposição prolongada, como idas à praia, piscina ou parques.
“Os filtros solares infantis são testados para a pele da criança, que é mais sensível. Eles contêm mais componentes físicos do que químicos, sendo menos irritantes e mais seguros”, afirma a dermatologista.
Ela destaca que, mesmo com protetor solar, é essencial evitar o sol entre 9h e 15h, período em que a radiação ultravioleta B é mais intensa e prejudicial.
A especialista também chama atenção para o trabalho do dermatologista pediátrico, que tem formação voltada ao diagnóstico e tratamento de doenças de pele típicas da infância.
"Qualquer dermatologista pode atender crianças, mas o dermatologista pediátrico tem maior experiência em doenças genéticas e mesmo as inflamatórias da pele, como dermatite atópica, psoríase e vitiligo nas crianças e adolescentes”, explica.
A SBD alerta: brincar ao ar livre faz bem, mas com proteção e responsabilidade.
“A infância é a fase em que mais acumulamos radiação solar. Cuidar da pele desde cedo é o primeiro passo para prevenir doenças e garantir um crescimento saudável”, conclui a médica Silvia Soutto Mayor.
Com Assessoria de Imprensa
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