compartilhando a
paternidade ativa
Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.
Com a chegada de julho, as tão aguardadas “férias escolares” também têm seu início. Durante este período é comum que as crianças e adolescentes fiquem um pouco mais à vontade em relação ao que comem e aos horários das refeições. No entanto, cabem aos pais e responsáveis ficarem atentos e garantirem que os jovens se alimentem de forma correta e sem exageros. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Goldsmiths, em Londres, e publicado pelo periódico Daily Mail, crianças que comem muito fast-food terão QI mais baixo do que as que são alimentadas com refeições feitas com ingredientes frescos.
Fotos: Divulgação
Com os horários mais flexíveis proporcionados pelas férias, tanto as crianças quanto os pais saem da rotina alimentar, muitas vezes substituindo refeições importantes por comidas processadas – como os famosos fast-foods –, refrigerantes e sucos artificiais; todos muito prejudiciais à saúde dos mais jovens. Esse tipo de produto é ruim ao organismo devido ao sistema endócrino ainda estar em desenvolvimento. Ao comerem alimentos processados e ricos em açúcar e sódio, sobrecarregam o organismo de dopamina e desencadeiam o vício nesse tipo de alimentação, que por consequência pode levar à obesidade. Além disso, nessa fase - infância e adolescência - a alimentação saudável promove benefícios à saúde, crescimento, desenvolvimento e previne problemas, como anemia e deficiência de ferro e outros nutrientes.
De acordo com o médico nutrólogo e diretor da clínica Penchel, Lucas Penchel, as recomendações são simples: focar na alimentação caseira e evitar os exageros. O médico afirma que a comida in natura e refeições nos horários certos, asseguram saciedade e energia física. “É importante manter a alimentação dos jovens diversificada e repleta de nutrientes. Investir em um prato colorido, como feijão roxo e verduras e legumes mais coloridos, é essencial para que eles saciem sua fome e não percam o interesse pela refeição”, conta.
Diferente das férias de janeiro, em julho é comum haver quedas de temperatura no Brasil, especialmente nas regiões sul e sudeste. Com o frio, a predileção por lanches mais calóricos aumenta, no entanto, é preciso atenção para que as crianças não se rendam aos excessos, como por exemplos biscoitos, frituras e salgadinhos, que são os favoritos dos pequenos. “Uma boa opção na hora do lanche pode ser chips caseiro de batata doce e pipoca sem óleo vegetal e sal. São muito nutritivos e saborosos, ótimos substitutos aos salgadinhos calóricos” indica Lucas Penchel.
Segundo ele, o importante é, sobretudo, manter a atenção ao que as crianças comem em excesso, evitar comprar doces e alimentos processados e, principalmente, oferecer opções saldáveis e divertidas nos momentos de lanche e lazer, pois eles são reflexo do que os adultos fazem. “Se a alimentação dos pais é inapropriada, ao exigir que seu filho coma algo saudável, será muito mais dificultoso. Se eles nos veem ingerindo alimentos saudáveis, a adesão é muito mais simples e natural”, pontua Penchel.
(Com Assessoria de Imprensa)
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