Nós, pais, temos o papel de encorajá-las, permitir que elas tentem, oferecer ajuda, porém jamais reduzir sua capacidade
03 de Março de 2020
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Quantas crenças limitantes você já ouviu na sua vida? “Você é lerdo, é burro, é mal educado, não sabe, não aprende, é chato, é sem graça, é nojento, tem os defeitos do seu pai, da sua mãe, é arteiro, é impossível” e tantas outras frases repetidas que em algum momento ecoou e nos rotulou e, inconscientemente, nos impede, na vida adulta, de avançar, fazer algo novo, acreditar em si.
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Pratos recheados de nostalgia ativam a memória gustativa e olfativa e nos remetem a alguém especial
07 de Maio de 2019
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Quando me transporto em pensamento para casa da minha mãe, eu sinto sabores, aromas e lembranças da fartura de criatividade à frente do fogão… Uma viagem no tempo para sentar diante de uma mesa com pratos simples, do dia a dia, que me conduzem até a infância com incontáveis sentimentos. Fruto da reação neurológica desencadeada pelo cérebro na memória, que me faz associar tudo isso a bons momentos naquele lar. Puro saudosismo! Uma nostalgia ainda recheada de sons de uma casa cheia, de um quintal preenchido de vida, de pés na terra, de irmãos correndo, brincando, criando diversos animais de estimação… Ah, que tempo bom! Mas a comida da minha mãe me envolve num reconfortante aconchego. É comfort food… Que conexão!
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Nele, quando desembarcam os filhos, as mãos corriqueiramente entrelaçadas são substituídas por bolsas, carrinhos, brinquedos, colo...
19 de Abril de 2019
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Não são raros os casais que relatam qualquer tipo de dificuldade na vida a dois. E, em alguns momentos, quando o centro da relação não é efetivamente o amor, qualquer intempérie no meio do caminho suplanta toda razão daquela existência. Casamento é entrega diária, doação, compreensão, entendimento das diferenças e semelhanças, também.
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Acreditamos carregar o mundo na cabeça, nas costas, nas mãos, mas ele nos escorre entre os dedos e não temos o controle de tudo o tempo todo
06 de Dezembro de 2018
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Hoje imaginei como seria ver o mundo em que vivo lá de cima, como se pudesse reconhecer cada canto que compartilho com minha família, amigos, colegas de trabalho... Fechei os olhos e permiti fazer esta viagem e não vislumbrei qualquer objeção que me impedisse de ser grato por tudo que tenho, vivo e sou. Ainda que, por qualquer eventualidade, existam dias difíceis, em todos eu encontro apoio e força para crer que “tudo vai passar”.
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É nítido o quanto as crianças têm sido aceleradas desde o amanhecer, com os horários, tarefas...
16 de Abril de 2018
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“Não corre assim que você cai!”. Demorei muito para compreender que a frase tão ecoada na minha infância só pretendia me desacelerar… E reconheço que, em muitas vezes, repito o mesmo comportamento na vida adulta e, se perco o domínio, corro o risco de carregar as crianças na mesma velocidade da minha rotina. Temos horário para tudo, todos os dias da semana, em compromissos sociais, familiares, profissionais… Precisamos de agenda até para cuidar das nossas emoções, silenciar e estacionar os “desenfreios” deste turbilhão de coisas a fazer... Onde foi parar o tempo? Parece que ele não está a nosso favor! Será?
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Talvez até você se identifique neste retrato real, onde somos cada dia mais consumidos pelas redes, mesmo que num curto espaço de tempo…
01 de Abril de 2018
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Era quinta-feira, pós-expediente e eu ainda resolvia pendências do trabalho pelo celular. Muitas vezes, o jornalismo é compreensivelmente cruel, pois não escolhe hora nem lugar para suas demandas! Já se passava das 20h, o jantar não estava servido, havia brinquedos em miniaturas espalhados pela casa toda. João Guilherme ainda usava o uniforme escolar, segurava um pedaço de papel em mãos e andava atrás de mim à espera que me desocupasse. Enquanto isso, João Rafael explorava uma das gavetas do gabinete do banheiro, colocando a baixo tudo que estava armazenado milimetricamente para caber lá. Quatro itens nadavam na água do vaso sanitário ao mesmo tempo em que meu olhar de repreensão ao ato era devolvido com um sorriso “de canto de boca”.
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Quebrar o ciclo da violência para educar é um dos principais desafios desta geração de pais que apanhou na infância
18 de Março de 2018
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Há quem diga que uma palmada resolve. Devo concordar! Eu já bati. Na verdade, amedronta, castiga, apavora, assombra, assusta, atemoriza, intimida, garante o respeito por meio do medo. De um lado, o adulto abusando de sua força física infinitamente superior, e do outro, a criança à espera de ser disciplinada, requisitando limites, orientação, um ser humano em construção, em busca de conhecer o que pode ou não fazer!
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Assim, com os demais, ou na relação pai/filho, podemos nos esforçar para fazer de cada momento impar
23 de Dezembro de 2017
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Um galho seco, chumaços de algodão, papais-noéis, bonecos de neve feitos de isopor e algumas bolas coloridas. Esta é a recordação de uma das árvores de Natal que decorou minha casa na infância. Os enfeites, em boa parte, eram intocáveis, uma vez que, de vidro fino, ao despencar se partiam em dezenas de pedaços. Ah, quantas bolinhas duraram apenas uma decoração!
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Precisamos é correr, brincar, dançar, pular, cozinhar, orar... dialogar, verbos tão praticados em um passado recente
26 de Junho de 2017
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Na sala de estar, dois filhos, um pai e, para roubar a cena, o celular. Quem não comete este pecado que atire a primeira pedra! Que tempos são esses na qual permanecemos em lugares sem realmente estarmos lá? Com o advento da tecnologia, melhoramos a comunicação externa e nos esquecemos de ampliá-la em nossos lares, presencialmente. À medida que deixamos a vida virtual invadir a rotina de nossa família, empurramos também as crianças para os smartphones, tablets, notebooks e outros dispositivos, fomentando a mesma prática.
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Aos 2 anos, diagnóstico revelou a existência de um distúrbio que impedia que o sono se tornasse profundo
14 de Fevereiro de 2017
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Quando o João Guilherme nasceu, uma das maiores dificuldades que eu e a mamãe encontramos foi a alteração na rotina do sono. O meu, muito leve, me fazia despertar a cada mamada, chorada, trocada de fralda... Pensei que se trataria de um cenário de uma ou duas semanas, no máximo, mas não! No início, não foi fácil, confesso. Embora tivesse de manter a paciência, pois tudo aquilo era novo para os três, o atraso no sono me deixou irritado e estafado.
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